Com os avanços cada vez mais significativos da tecnologia, o setor de TI também evolui cada vez mais. Afinal, conforme aumenta o número de recursos inovadores e digitais utilizados em cada um dos departamentos das empresas, a equipe responsável por essas ferramentas passa a ser, mais do que nunca, imprescindível para os resultados finais.
Dessa forma, o TI deixa de ser somente um setor de apoio para efetivamente tornar-se parte da gestão da empresa, participando da tomada de decisões e do planejamento, sempre pensando em como novas tecnologias e processos podem aprimorar o trabalho de todos e, com isso, fazer o negócio crescer.
Nesse contexto, diversas tendências de TI que estão dando o que falar no mundo da tecnologia podem fazer a diferença também na empresa em que você e sua equipe atuam.
Modernas, revolucionárias e muito benéficas para a companhia, essas tecnologias ainda vão estabelecê-la como uma empresa inovadora e dedicada à evolução, colocando-a à frente dos concorrentes que ainda não entenderam a importância disso.
Por isso, o post de hoje apresenta as melhores e maiores tendências de TI para que você possa começar a implementá-las agora mesmo. Continue a leitura e saia na frente!
Uso comum da Inteligência Artificial
Muitas pessoas que não estão atentas às inovações da tecnologia ainda não perceberam o quanto a Inteligência Artificial já faz parte do dia a dia. Para elas, falar de AI (sigla do inglês Artificial Intelligence) traz à mente androides como aqueles vistos no cinema.
Mas a verdade é que a Inteligência Artificial tem possibilidades excelentes para aprimorar o cotidiano dos colaboradores e da empresa como um todo, além de fazer a diferença também no atendimento ao cliente, melhorando os serviços prestados ao público.
Assistentes virtuais dotados de AI, como a Alexa e o Echo, da Amazon, já conquistaram muitos clientes fiéis nos Estados Unidos, onde foram lançados, e no mundo. Entretanto, esses assistentes são apenas uma das formas de uso da Inteligência Artificial.
A IBM desenvolveu o Watson, sistema de Inteligência Artificial voltado especialmente para a rotina e as necessidades das empresas. O mais interessante é a forma com que a AI pode ser integrada aos demais sistemas e equipamentos da companhia, fazendo com que tudo funcione em conexão e que você gaste muito menos tempo para dar conta de todos os processos e atividades que fazem parte do seu dia a dia.
Assim, a Inteligência Artificial não apenas facilita o seu trabalho, mas realmente o otimiza e o aprimora, pois ajuda você a ter uma visão mais ampla do todo. Além disso, até mesmo as tarefas mais rotineiras, como lembrar-se de uma reunião, ligar para um cliente, encomendar uma peça ou redigir um e-mail, tornam-se mais fáceis e rápidas com a AI.
Utilização da Big Data em todos os mercados
Somos responsáveis pela criação de quase 3 milhões de exabytes em dados todos os dias — um exabyte equivale a 1.000.000.000.000.000.000 de bytes. Como falamos na introdução, é crescente o uso da tecnologia para facilitar e melhorar diversas demandas das nossas vidas, tanto no trabalho quanto na vida pessoal.
O resultado é que nunca produzimos tantos dados como hoje. E para gerenciar tudo isso, o que fazer? Essa questão levou ao desenvolvimento do Big Data, conjunto de estratégias e ferramentas capazes de lidar com grandes e/ou complexos volumes de dados.
O Big Data já movimenta alguns bilhões dentro da indústria digital, número que representa a força dessa tendência de TI.
Como você e a sua equipe coletam dados? Isso pode ser feito por meio de pesquisas com os consumidores e o público-alvo, pesquisas de campo, registros dos produtos e serviços da empresa, da elaboração de documentos etc.
Todos os processos empresariais realizados digitalmente, pelo menos em parte, geram dados. O mesmo procedimento vale para os smartphones, tablets, sites, blogs, aplicativos, máquinas e veículos, que geram e coletam dados inesgotavelmente.
Mas simplesmente coletá-los não é interessante, pois esses dados precisam ser armazenados corretamente para que possam ser utilizados, consultados e manipulados no futuro. Afinal, eles não são importantes apenas por si só, mas também influenciam na construção de relatórios, gráficos, indicadores, métricas e demais ferramentas da empresa para medir o seu desenvolvimento e continuar crescendo.
E isso é possível com o Big Data. Ao implementar os seus preceitos dentro da companhia, os dados serão colhidos e armazenados da melhor maneira possível e, com isso, você terá a segurança de que eles estão protegidos para uso futuro.
Além disso, como estamos falando de enormes quantidades de bytes e mais bytes, o Big Data é fundamental para que esses dados possam realmente ser consultados e utilizados no futuro. Caso contrário, tudo ficaria perdido nos servidores, sem organização lógica para que você consiga encontrar o que for necessário.
Portanto, não são apenas as empresas que lidam diretamente com a tecnologia que devem investir no Big Data. Hoje, todas as organizações, de qualquer tamanho e em qualquer setor do mercado, usam tecnologias digitais e, como resultado, geram dados.
Forte investimento na computação em nuvem
Entre as tendências de TI que destacamos aqui, a computação em nuvem talvez seja a mais conhecida entre elas, já que é algo que utilizamos cotidianamente, seja para documentos de trabalho, fotos pessoais, músicas, vídeos etc.
A computação em nuvem ganhou ainda mais força com o crescimento da tecnologia mobile. Passamos a fazer muito com nossos smartphones e tablets — tirar muitas fotos, produzir muito conteúdo, gravar muitos vídeos. Os aparelhos não tem espaço para tudo isso, o que nos levou à computação em nuvem como forma de aumentar a nossa disponibilidade de gigabytes.
Isso sem falar na segurança proporcionada pela nuvem, que funciona também como um backup dos dados. Nossos computadores e aparelhos individuais são vulneráveis, mas a nuvem não é.
Há, ainda, a portabilidade, pois podemos acessar nossas nuvens a qualquer momento, de qualquer aparelho, sem a necessidade de termos os arquivos original em mãos sempre que precisarmos deles.
Todos esses benefícios também tornam-se realidade nas empresas que investem na computação em nuvem. A tecnologia proporciona uma grande otimização dos trabalhos e do armazenamento. Se os servidores e equipamentos do negócio fossem invadidos ou sofressem qualquer tipo de dano, como os dados poderiam ser recuperados? Se eles estiverem na nuvem, basta baixá-los novamente, sem perda alguma.
Mas a nuvem não atua apenas como servidor. Uma das maiores tendências relacionadas a essa tecnologia é a telefonia em nuvem. Os serviços fixos que possibilitam a telefonia das empresas representam um alto investimento financeiro, além de frequentemente demonstrarem instabilidade, ineficiência e falta de rapidez. Na nuvem, tudo isso se torna mais dinâmico, veloz e otimizado.
Isso pode ser feito por meio de aplicativos, programas especiais para telefonia e até mesmo com a já mencionada Inteligência Artificial. Essa tendência é tão vantajosa para as empresas que, nos próximos 4 ou 5 anos, a telefonia em nuvem superará a quantidade de instalações fixas para telecomunicações.
Virtualização dos servidores e máquinas
A automação já faz parte da realidade de empresas de todos os tamanhos e setores, e a virtualização dos servidores e máquinas é como uma extensão disso. Isso acontece porque, ao alcançarem o ambiente virtual (e a nuvem), os equipamentos tornam-se mais dinâmicos, eficazes e seguros, proporcionando mais e melhores resultados para o negócio.
Pense nas antigas salas repletas de computadores gigantescos e contraste isso com o smartphone que você carrega no seu bolso. Essa mudança foi possível, entre outros fatores, graças à virtualização, pois ela permite que as demandas das máquinas sejam “divididas” entre o hardware e os recursos virtuais.
De forma básica, a virtualização funciona da seguinte forma: primeiramente, é feita a instalação física do servidor no hardware. Depois, esse servidor é dividido em partes menores, cada uma delas correspondendo a uma máquina virtual. Como o servidor ocupa menos espaço físico, é possível aproveitar ao máximo os seus recursos em todas as máquinas virtuais, sem prejuízo de eficiência ou velocidade.
E cada uma dessas máquinas virtuais também pode receber a instalação de software próprio, que não será dividido com as demais. Com isso, você pode destinar as diferentes máquinas virtuais para funções distintas, mesmo que elas tenham origem no mesmo servidor em hardware.
Assim, a empresa poderá utilizar muito mais da capacidade de utilização do servidor, otimizando o tempo de trabalho da equipe e o tempo de uso das próprias máquinas. Os períodos de inatividade do sistema e de paradas não planejadas também diminuem consideravelmente.
Isso vale para a perda de dados, já que não há uma única máquina central responsável por armazenar tudo.
Ao tornar-se independente do servidor físico, a empresa pode utilizar melhor o seu espaço físico, reduzir os custos operacionais (até mesmo de energia elétrica) e recuperar os dados com mais eficiência e facilidade em caso de qualquer incidente ou desastre.
Por fim, a portabilidade é outro benefício da virtualização de servidores e máquinas. Assim, também torna-se mais fácil fazer a migração de ambientes sempre que for necessário.
Automação de tarefas para aumento da produtividade
A automação permite que gastemos muito menos tempo com demandas cotidianas, — ou você ainda enfrenta a fila do cinema para comprar ingresso em vez de adquiri-lo nos terminais de autoatendimento? Nas empresas, a automação também é uma das mais fortes tendências de TI.
A ideia é que o maior número possível de demandas aconteça de maneira automatizada. Afinal, há muitos processos fundamentais para a rotina do negócio que requerem análises de dados, sequências de tarefas para máquinas etc. que podem ser perfeitamente realizados automaticamente, pois não requerem a tomada de decisões por parte dos colaboradores.
Dessa forma, a automação libera a equipe para dedicar o seu tempo de trabalho àquilo que realmente exige as habilidades, conhecimentos e qualidades do time.
Com isso, a produtividade da empresa aumenta consideravelmente. Por um lado, os colaboradores terão mais tempo para outras demandas, ou seja, unindo o trabalho manual/intelectual com o trabalho automatizado, cada dia da empresa trará muito mais resultados.
Além disso, é importante considerarmos também o tempo economizado com a eliminação de erros (na análise de dados, nos cálculos, nos registros, entre outros). Qualquer processo realizado por seres humanos está sujeito a falhas e enganos, algo que não acontece na automação.
A Internet das Coisas como ferramenta cotidiana
A Inteligência Artificial e recursos para aprimorar a tecnologia de equipamentos não são utilizados apenas na forma de assistentes virtuais ou para gestão do tempo e do trabalho.
Nesse sentido, uma das maiores tendências de TI da atualidade é a Internet das Coisas, que leva a rede para todos os equipamentos tecnológicos da empresa (de acordo, é claro, com os que você escolher para implementá-la) e conecta-os uns aos outros. Assim, por exemplo, determinada máquina poderá automaticamente encomendar uma nova peça, ou mandar pacotes diretamente para seu destino final, de acordo com o serviço que a empresa presta e/ou os produtos que produz.
Assim, a Internet das Coisas permite uma automação ainda maior. A tecnologia não é apenas uma forma de os aparelhos realizarem suas tarefas por si próprios — seu objetivo é ativamente integrar tudo e todos os equipamentos utilizados na empresa, proporcionando uma organização inteligente e automatizada que seja capaz de dar conta do maior número de processos possível com menos interferência dos colaboradores.
A Internet das Coisas possibilita, por exemplo:
- que as luzes da empresa sejam automaticamente ajustadas (e não apenas ligadas ou desligadas) de acordo com o movimento e com as condições de iluminação natural;
- que aparelhos e máquinas sejam remotamente acionados, ligados ou desligados e manipulados de qualquer forma pelas pessoas autorizadas para isso;
- que as coletas de resíduos (se houver) aconteçam de forma automatizada, totalmente gerenciada pelas máquinas envolvidas no processo;
- que o estacionamento da empresa seja mais eficiente, pois os colaboradores poderão ver onde há vagas e, na hora de voltar para casa, onde está seu carro;
- que aconteça um monitoramento mais eficiente de segurança, já que os aparelhos detectores de fumaça, gases, líquidos, radiação etc. serão capazes de detectar ameaças e de tomar as devidas providências imediatamente;
- que haja uma revolução no controle de estoque, que passará a ser controlado pelas máquinas responsáveis — que vão rastrear os produtos, monitorar os pagamentos, passar avisos aos clientes e o que mais for necessário.
Isso tudo faz com que a Internet das Coisas seja uma das maiores tendências de TI não apenas no mundo corporativo, mas também em nossos lares.
Investimento e valorização na segurança cibernética
O investimento intenso na tecnologia traz muitas facilidades e inovações, mas também gera novos desafios. O principal deles talvez seja a segurança cibernética. Considerando que muitas empresas ainda não entenderam completamente o quanto a tecnologia é fundamental, isso leva também a uma desvalorização da segurança digital, fazendo com que as decisões baseadas em tecnologia apresentem graves riscos para a organização.
Arquivos físicos, de papel, estão sujeitos à ação da umidade, da poeira, do fogo e de pragas, além de atos criminosos. Ao investir na computação em nuvem, esse perigo acaba — mas, agora, a empresa passará a ter que investir na segurança de seus dados.
Se a tecnologia avança sem parar, isso acontece com os criminosos cibernéticos, que contam com recursos e programas cada vez mais ameaçadores para a autonomia, a confidencialidade e a segurança de todos os dados que compõem o trabalho da companhia. Nesse contexto, deixar a segurança cibernética de lado é um convite a invasões que podem causar danos e atrasar os processos realizados ali dentro.
Mas o risco não é só esse. Além de danos aos dados, crimes cibernéticos também envolvem a exposição de informações confidenciais da empresa, dos colaboradores e de seus clientes. Caso isso venha a acontecer, a exposição gera uma crise para a companhia, pois os consumidores se sentiram ameaçados — e será necessário um grande trabalho de gestão de crises para conquistar a confiança deles de novo.
E os próprios dados da empresa representam uma ameaça, já que colocam em risco as estratégias, decisões e planejamentos da organização. Tudo isso pode prejudicar os objetivos da gestão e a sua colocação na fatia de mercado que ela ocupa, já que pode, mesmo que indiretamente, beneficiar a concorrência.
Diante de tudo isso, é fundamental que haja o investimento em uma segurança cibernética forte e complexa. Isso envolve o backup correto dos dados, que devem ser armazenados em, pelo menos, três servidores: um na empresa, outro ainda dentro da organização, mas em outro espaço, e um terceiro em outra localização — assim, caso a sede da companhia seja danificada, ainda haverá uma cópia intacta das informações.
Outra ideia interessante para aprimorar a segurança cibernética é promover e divulgar boas práticas de uso da tecnologia entre todos os colaboradores. Com isso, é possível formar um ambiente que saiba preservar tudo o que acontece ali dentro, o que diminui muito as chances de que alguém consiga invadir os servidores corporativos.
Essas medidas podem incluir, por exemplo, práticas quanto ao salvamento correto de arquivos e à utilização adequada dos programas, bem como os backups, desligamentos das máquinas etc. Também deve ser proibido o download de programas não autorizados pelo setor de TI ou o uso das máquinas e da rede de internet da empresa para demandas pessoais ou de risco.
Finalmente, é imprescindível ficar atento à devida atualização de todos os programas utilizados no dia a dia da empresa. Conforme os criminosos cibernéticos se adaptam às medidas de segurança anteriores, os desenvolvedores de cada programa se dependem por meio do reforço dos meios de proteção e do lançamento de novas ferramentas com esse objetivo.
O setor de TI como prestador de serviços
Todas essas tendências de TI que apresentamos aqui trouxeram mudanças não apenas por si só, mas também na forma com que alteraram as rotinas das equipes de Tecnologia da Informação. Afinal, conforme a tecnologia avança, as possibilidades do setor também são otimizadas e ampliadas.
Hoje, o TI atua como prestador de serviços e como um verdadeiro parceiro para as empresas, seja atuando dentro do negócio como um departamento interno ou de maneira terceirizada, trabalhando assim com diversas organizações.
Um dos pontos em que isso é mais perceptível — e mais importante — é na redução de custos. Ao implementar as dicas que demos aqui nas empresas, é possível conquistar ao aprimoramento, a automação e a otimização dos processos cotidianos, levando a um grande aumento na produtividade (e, como você sabe, tempo é dinheiro) e à economia no dia a dia da empresa, por meio da diminuição de papel, de energia e de materiais, por exemplo.
Antigamente, o setor de TI atuava como apoio e suporte à gestão e aos demais departamentos de um negócio. Portanto, a equipe apenas reagia, respondendo às demandas e exigências dos gestores. Conforme a tecnologia avança sem parar e as companhias percebem o quanto a inovação é fundamental para a sua competitividade, desenvolvimento e futuro, o TI assume um papel mais ativo.
Como resultado, hoje, a Tecnologia da Informação participa das tomadas de decisões e dos planejamentos estratégicos, participando de maneira mais igualitária dos processos de gestão da empresa e tendo liberdade para dar ideias, sugerir mudanças e mostrar de que maneira os gestores podem aprimorar o trabalho da organização.
Uma consequência direta disso é que as empresas estão aumentando os seus gastos com TI, especialmente do TI como prestador de serviços. Isso promove um grande crescimento do setor, além de aumentar as suas possibilidades. Dessa maneira, a área pode implementar mudanças na forma com que cria, desenvolve e vende produtos, sistemas e demais itens relacionados ao serviço.
Viu só? Há muitas inovações importantes acontecendo no mundo da tecnologia, fazendo com que essas e outras tendências de TI tornem-se pontos-chave para as empresas que buscam a inovação.
Afinal, como vimos, os benefícios da tecnologia podem ser sentidos em todas as etapas do cotidiano da companhia, desde a produtividade dos colaboradores até a eficiência das decisões estratégicas tomadas pela gestão, passando pela economia de recursos e materiais, pela eficiência no uso das máquinas e equipamentos e pela qualidade do atendimento ao cliente — e, portanto, também na satisfação do público com a marca.
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